domingo, 10 de novembro de 2013
Em prol da crença
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Tão iguais e diferentes quanto eu e você
Mas o preconceito contra o homossexual continua forte e explícito.
Eu já estava pensando em fazer um debate com esse tema há algum tempo - aliás, essa postagem já estava armazenada nos rascunhos, mas resolvi mudar o seu foco.
A princípio abordava o preconceito geral contra o homossexual, mas não consegui tecer o tema da forma como eu gostaria, portanto agora pretendo de analisar o assunto em outro ponto: O casamento homossexual.
Art. 5º da Constituição Brasileira: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
Partindo desse princípio, parece-me que nem há tanto assim para se discutir, não é mesmo?
Mas, para aqueles que preferem não se dar por vencido, ainda posso expor uma série de argumentações.
A maioria das pessoas que tomam o partido contrário ao casamento gay se vale da ideia religiosa do pecado e impureza. Entretanto, sendo o Brasil um país laico, proibir o casamento em vista de crenças religiosas não é impedir uma união sagrada perante o Reino dos Céus, é retirar dos homossexuais uma série de direitos cabíveis a união matrimonial.
Tomo como exemplo o Art. 1570 do Código Civil Brasileiro, que diz: Se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de cento e oitenta dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens.
Neste caso, que amparo tem um homossexual quando seu parceiro vem a falecer? A quem cabe os citados bens? Aos pais, que muitas vezes podem ter sido contra a união? São deixados a um parente distante? Ou são tomado pelo governo pela inexistência de um cônjuge ou parceiro legal?
E àqueles que desmerecem esse argumento com o mero citar do testamento, venho lembrar que esse fora apenas um exemplo. Existem vários outros que não se resolvem tão simplesmente assim, com um assinar de papel. Como o plano de saúde. Sim, você, seus pais, seus filhos e seu amado companheiro possui o acolhimento e benfeitorias disponíveis em seu plano de saúde. Agora, pergunte-se se esse direito está disponível ao 'cônjuge' homossexual.
Antes de erguermos uma bandeira contra este tipo de causa, precisamos nos lembrar que, independente do estilo de vida que leva uma pessoa, os direitos que tomamos para nós são cabíveis a todos que seguem a mesma legislação, que vivem sobre o solo da mesma pátria. E nossas leis não podem se submeter a mesquinhos preconceitos sociais ou de religião.
(Agradecimentos especiais ao meu querido aspirante à procurador, Dodo Brunelli, que me ajudou com os Artigos, Legislações, etc.)
quarta-feira, 10 de março de 2010
Guerra ao... Como é mesmo?
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A volta dos que não foram.
Não, eu não desisti do blog, mas confesso que dei uma desanimada nesse meio tempo.
Parte pelos vestibulares mal sucedidos, parte pela preguiça e monotonia das férias e parte pela pouca participação dos leitores. ;/
Quando criei o blog a minha ideia era ativar mais a minha mente para os assuntos exteriores, já que tenho grande dificuldade em passar muito tempo assistindo à TV... Gostaria de expressar minha opinião e ter retorno.
Adoro quando recebo comentários que contradizem a minha opinião, gosto de discutir, conversar, gosto de descobrir uma outra forma de enxergar as coisas, algumas vezes muito mais sensatas do que a forma como eu as via.
E, é claro, não há nada melhor do que receber comentários positivos, ver que existem pessoas que pensem da mesma forma! É um prazer único.
Então, agora, voltando a ativa, tenho algumas observações a fazer.
Para tentar manter uma ordem e para testar minha própria responsabilidade, as postagens serão feitas domingo sim, domingo não, dando assim até mesmo um espaço de tempo melhor para que elas sejam devidamente lidas.
E faço um único pedido, por favor, acompanhe - e comente! - o blog dessa pobre alma egoísta e cheia de ideias lunáticas, faça com que isso aconteça!
Obrigada e até dia 7!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Vegetal de Saia
Nas sábias palavras d’O Pensador, Gabriel: “A dignidade tá em baixa, você só rebola, só rebola, só rebola e se rebaixa”, e muito bem apontado na voz de Elias d’Os Seminovos: “Mulher não é melancia, mulher não é samambaia, mulher não é um vegetal de saia”, a Mulher-Objeto é, sem dúvidas, um ótimo tema a se retratar.
Estão por todas as partes e, sem dúvidas, são muito aclamadas.
Peitos durinhos e siliconados, coxas grossas e uma traseira turbinada. Podemos partir da Mulher-Melancia e passar pela Jaca, Morango, Melão e Samambaia. Uma coleção e tanto. Muito corpo e pouco conteúdo.
Ah, como é bom ver um rebolado sexy na TV!
Os homens aplaudem, a mulheres imitam. E a dignidade, onde foi parar?
O que restou de toda aquela luta pelo respeito?
As próprias mulheres se rebaixam a cenas como essas em troca de dez minutos de fama (ou cinco, quatro, meros segundos...).
Sabe, muitos os homens devem encher o peito para dizer “Peguei uma gostosa”, mas muitos outros tem o orgulho de apresentar sua esposa respeitável. Não, não uma super-dona-de-casa, nem uma super-mãe. Uma grande mulher.
Uma grande jornalista, professora, médica, engenheira, desenhista, historiadora, matemática, advogada, e segue-se a lista.
Um corpo sarado e definido sempre é uma boa pedida, mas uma mente saudável é, sem dúvidas, mais apreciável.
Lembre-se, é peito, bunda e conteúdo, que fazem um bom conjunto.
Eu indico, além de um ótimo som, uma ótima letra.
Vegetal de Saia – Os Seminovos.
Nádegas a Declarar – Gabriel, o Pensador.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Alfaces são amigas, não comida!
Antes de tudo, obrigada pelos comentários, adoro! Opinião sincera é o que há ;D
Enfim, vamos para o assunto dessa semana.
Eu, como todas as pessoas, dando voz ao meu lado fútil, estava vagando pelas comunidades do Orkut, quando me deparei com algo que definitivamente alimenta essa tal futilidade: barraco.
O tema? Vegetarianismo.
Devo admitir que eu me deleito com esse tipo de discussão, e tenho um ponto de vista bastante definido sobre o assunto. Mas o que eu quero não é discorrer sobre o que é mais correto, comer vaquinhas ou pratos de salada, e sim questionar os argumentos desses dois grupos.
A discussão se deu em uma comunidade cujo tema é maltrato aos animais e o tópico foi iniciado por um rapaz que perguntava sobre os animais sacrificados na alimentação e foi rapidamente questionado por outro que perguntava sobre àqueles sacrificados no processo da produção de vegetais.
Encontrei comentários inteligentes, mas a grande maioria era respondida por pessoas que não os lia, que usavam apenas sempre o mesmo grandioso argumento: "eu como carne/planta há 25.462 anos e sou feliz assim". Fora as críticas e ofensas infundadas, os ataques ao modo de vida de cada um.
Aos que defendem os animais e não abre mão de uma boa picanha, eu pergunto: Você sabe a origem dessa carne? Você sabe como ocorre o processo de sacrifício desses animais? Não podemos simplesmente fechar os olhos e fingir que todos os centros de abate são devidamente orientados, que o gado é bem tratado e que a morte é rápida. Apesar de existirem centros que seguem toda essa descrição, obviamente não é isso que ocorre em todos os lugares.
Aos vegetarianos que vêem sua opção como a única certa e divina: "Vacas são amigas e não comida" realmente não é um argumento, e vocês devem saber disso, certo? Você não pode negar a morte de animais no processo de produção de vegetais (como já foi citado). Você não tem o menor escrúpulo para dizer que parar de comer carne é a opção mais sadia, pois você não está colaborando para a chacina de centenas de animais.
E, o mais importante, independente de seu filé ou de sua alface, as pessoas a sua volta não tem absolutamente nada a ver com isso, portanto, não tentem convencê-las. Quer falar sobre o assunto, quer discutir o tema? Certo! Mas sem ladainhas de "somos mais evoluídos".
Apenas uma última observação sobre uma das várias coisas que li, ao pesquisar esse tema...
Eu não comeria meu cachorro, assim como um indiano não comeria sua vaca, mas isso não quer dizer que não são comíveis, sabe?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Suicídio Indiscreto
Um dia desses, eis que eu estava alegremente sentada em minha carteirinha universitária nada incomoda, aguardando meu querido vizinho de acento, quando ele não chegou.
E passou-se uma longa e muitíssimo interessante aula de 50 minutos, para só então ele mostrar sua ilustre presença.
Quando perguntei o motivo de seu atraso ele me respondeu: "Alguém se suicidou na Barra Funda, estava tudo parado".
E aqui começa minha discussão.
90% da população, em algum momento de sua doce e confortável vida, já pensou que seria muito mais prático jogar tudo pelos ares, mandar tudo para [insira um palavrão de sua preferência] e destruir a própria existência. Fato.
E quem somos nós para julgar?
Quem somos nós para dizer quais motivos são bons ou não para alguém se matar?
(Quem somos nós para criticar a dor alheia?)
Mas eu preciso fazer esse comentário.
Custa cortar os pulsos trancado dentro do próprio banheiro ao invés de atrapalhar a vida de um milhão de pessoas?
Claro, quem não quer morrer com muito glamour e purpurina?
Toda a rede televisiva falando semanas a fio sobre a sua morte espetacular.
Mas, pra que isso?
Outro fato que me indignou foi o de um homem, um pai, que entrou na casa da ex-mulher, jogou o filho do telhado e depois pulou.
Se você quer morrer, qual a necessidade de destruir a vida de outras pessoas no processo?
Enfim, talvez tenha parecido meio exagerado e fortemente emotivo, mas não consegui trabalhar esse assunto de uma forma mais sutil...
Obrigada por acompanharem!